Onde estão as 700 pistolas já licitadas da SEAP-PB?

Como todos já devem saber, há quase dois anos foi feito, ainda na gestão Jardson Fonseca, como Gerente da GESIPE um projeto que visava a aquisição de 700(setecentas) pistolas Tauros e outros armamentos também, calibre .40(ponto quarenta), a informação que chegou é que o total em verba já liberada seria de R$ 4.000.000 (quatro milhões de reais) advindos do “PRÓ INVESTI”, seria um reforço em tanto para o sistema penitenciário da Paraíba, que hoje trabalha com um armamento ultrapassado e obsoleto, colocando em risco a vida dos seus profissionais e gerando com isso um serviço de baixa qualidade, desmotivando os nossos grandes agentes penitenciários.

No presente texto tomaremos cuidado para não ser injustos, ou para asseverar inverdades como se fossem verdades, portanto, boa parte das informações do parágrafo a cima são baseadas em informações passadas por terceiros, comprometendo assim a exatidão das mesmas, mas algumas coisas são certas, como a verba disponível para a aquisição do armamento, a quantidade de pistolas, o calibre das mesmas, em fim, o dinheiro existe e a necessidade das armas é enorme. Outra informação que nos chegou e temos o dever de informar todos os interessados é de que, pelo menos a princípio, a SEAP não pretende distribuir essas pistolas para o efetivo de ASPs de todo o estado, pretende empenhar nas unidades prisionais, se essa informação for confirmada, mais uma vez os nossos gestores estarão nos tratando como uma subcategoria, ou profissionais de segunda linha, esta entidade estará vigilante caso aconteça tal absurdo.
 

Por último estamos estranhando a demora, mesmo sabendo da lentidão de um processo como esse e de toda a burocracia a qual é submetida à administração pública em nosso país, já estamos estranhando, pois tal armamento já deveria estar em poder da Secretaria da Administração Penitenciária, algo deve estar errado, chegando a alguns cogitarem nos corredores de que pela inércia já perdemos os recursos endereçados a compra do armamento, ou estamos prestes a perder, o que seria uma afronta a nossa já tão sofrida classe, aproveito a oportunidade para cobrar um pronunciamento oficial dos nossos gestores sobre o assunto, demonstrando assim seriedade e espírito republicano com a coisa pública.

 

Marcelo Gervásio
Presidente Executivo
AGEPEN-PB

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